Grupo Latam considera aviões de fuselagem estreita para crescer

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Grupo Latam considera aviões de fuselagem estreita para crescer

O desempenho em 2023 está proporcionando ao Grupo Latam Airlines uma perspectiva de crescimento nos próximos anos, afirmou Roberto Alvo, CEO do grupo, ao passo em que prevê uma expansão na frota além de sua carteira de pedidos atual. Alvo compartilhou os planos da empresa durante participação na conferência Routes Americas da Aviation Week Network, em Bogotá, Colômbia.

“Estamos buscando aumentar o tamanho de nossa frota, especialmente os de fuselagem estreita. Sejam A320 ou B737 – que já operamos no passado, operamos aqui na Colômbia há alguns anos – veremos. Estamos muito felizes por ter fornecedores da Airbus e da Boeing.”

Roberto Alvo, CEO do Grupo Latam

Sua frota atual é composta por cerca de 250 aeronaves de fuselagem estreita (narrowbody) e mais de 50 de fuselagem larga (widebody), além de uma carteira de pedidos da Airbus para cerca de 100 aeronaves da família A320neo. Além disso, a Latam planeja trazer o XLR para sua frota, um tipo que Alvo acredita que irá operar “esperançosamente, dentro de alguns anos. Com isso, podemos começar a substituir algumas de nossas aeronaves mais antigas”, disse ele.

A companhia aérea também espera receber quatro Boeings 787 em 2025, a espinha dorsal de sua frota de fuselagem larga, e mais dez nos próximos anos.

Ótima posição

Apontando margens operacionais recordes e um balanço pós-covid saudável, Alvo descreveu a Latam como “em uma ótima posição, porque estamos preparados para acompanhar o crescimento que esta região pode experimentar no futuro. A América Latina é uma região muito subdesenvolvida, do ponto de vista das companhias aéreas”. Além disso, a relação com a Delta “está funcionando muito bem”, acrescentou Alvo.

Vendo oportunidades para o crescimento do Turismo na região, Alvo apelou aos governos, ao Turismo, às companhias aéreas e às preocupações com infraestruturas para que cada um faça a sua parte, descrevendo a Latam como pronta a investir para ajudar a conectar a região.

“Colômbia tem cerca de 5,5 milhões de visitantes, mas o México tem 80 milhões… por que a Colômbia não pode ter 80 milhões?”, Alvo perguntou. “Por que o Chile não pode? Chegamos atrasados ao jogo para encontrar maneiras de trazer as pessoas para esta parte do mundo no ritmo que outras regiões já fizeram.”

Com informações do portal Aviation Week.7

Fonte: Panrotas

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